Em Londres, no passado domingo, dia 26 de Agosto, faleceu Alberto de Lacerda, o poeta “enigmático”.
Poeta do “género” e da “palavra sem pudor”, “exilado”, afastado do “cenáculo da poesia pátria”, soube deixar-nos marcas para o futuro. Agora é tempo de revisitar a sua obra publicada e a “arca dos inéditos”…
Com Fernando Pessoa comunga no altar da estética e da erudição ríspida. Tocado pelo classicismo britânico, também Alberto de Lacerda questiona o “Mundo” através da “Gnose”. Apontamos um poema à toa, de Átrio (Lisboa, INCM, 1997).
«Nosso Pai Rosacruz conhece e cala»
Porque não existe
Nunca existiu
É uma ficção de século XVII
[Fonte: Imagem – Alberto de Lacerda em 1951. Fotografia de Fernando Lemos. Google. Poema – «Ce Vieux Plumage ou de La Fiction Avant Toute Chose» in Alberto de Lacerda, Átrio. Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997, p. 84]
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